quinta-feira, 8 de julho de 2010

Abrigo - Resultado

Depois de muitos fazeres e refazeres, terminamos nosso abrigo. Não seguimos nenhuma idéia postada anteriormente, a maior prova que devemos ser mais flexível, nem sempre seguindo fielmente a idéia inicial.
Enfim, depois do abrigo descobri como é bom se trabalhar em equipe, é claro que se tem algumas divergências, mas foram tardes e noites de trabalho bastante divertidas. Adorei meu grupo, achei todos bem dispostos e fazendo o possível pra que tivéssemos um resultado satisfatório.


Lu e Matheus colocando as espumas no papel calandrado!


Eu e Matheus na execução do circuito.

Em resumo o abrigo final consistia em 3 placas, constituídas de papel calandrado, espuma e algum tipo de circuito. Duas delas os circuitos eram de cooler com isopor(o objetivo eram fazer as bolinhas de isopor voarem) e a terceira era constituída de led's e insulfilm. Com a última queríamos mostrar como a luz interferia na visibilidade/transparência do insulfilm.

As placas suspensas por cordas presas em árvores. A direita, a placa com Led's e insulfilm. A esquerda as duas placas com cooler. Essa foi nossa primeira representação. Na segunda, feita na própria escola de Arquitetura, as placas com cooler estavam envoltas com plástico bolha. Fizemos isso para que as pessoas se sentissem tentadas a apertar a placa, já que os circuitos eram acionados por pressão.


Placa com cooler já envolta por plástico bolha e em funcionamento. Reparem no isopor voando!=)


Meninas explorando as placas!

Conclusão: Gostei bastante do resultado do abrigo. Os circuitos funcionaram direitinho quando tivemos que reapresentá-lo na escola. Além disso, acho que a opção por envolver as placas com plástico bolha foi muito boa, pois muitas pessoas sentiam vontade de apertar.
Também gostei da opção por cordas, pois deixou nosso abrigo cheio de mobilidade.



Espero que tenham gostado!;)

Arquitetura Funcional

Não gosto de arquitetura nova
Porque a arquitetura nova não faz casas velhas
Não gosto das casas novas
Porque as casas novas não têm fantasmas
E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas
assombrações vulgares
Que andam por aí…
É não-sei-que de mais sutil
Nessas velhas, velhas casas,
Como, em nós, a presença invisível da alma…Tu nem sabes
A pena que me dão as crianças de hoje!
Vivem desencantadas como uns órfãos:
As suas casas não têm nem porão nem sótãos,
São umas pobres casas sem mistérios.
Como pode nelas vir morar o sonho?
O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso
(Como bem sabíamos)
Ocultá-lo da visitas
(Que diriam elas, as solenes visitas?)
É preciso ocultá-lo das outras pessoas da casa,
É preciso ocultá-lo dos confessores,
Dos professores,
Até dos profetas
(Os profetas estão sempre profetizando outras cousas…)
E as casas novas não têm ao menos aqueles longos,
Intermináveis corredores
Que a Lua vinha às vezes assombrar!



Mario Quintana