quinta-feira, 20 de maio de 2010

Proposta - Abrigos




Abrigo 01: Abrigo Paralelo

O abrigo será feito em formato amebóide, sustentado por hastes de metal e revestido de um pano escuro. Suas paredes serão diversas e terão contato quanto com quem esta dentro do abrigo quanto com quem esta fora.

Paredes:

-acetato: a idéia dessa parede é evidenciar algum ponto da paisagem do local e convidar a pessoa a intervir nele. Ela servira como uma espécie de tela, onde a pessoa (através de desenhos) fará a sua intervenção nessa paisagem.

-parede de cheiros: possuirá compartimentos que “guardam” os cheiros da cidade, como por exemplo pipocas (que remetem a praças), frituras (que remetem ao centro da cidade), cigarro ( que remete à poluição), etc.

- parede de texturas: provocar os sentidos

Além dessas paredes o abrigo possuirá uma “salinha” reservada (separada do resto do abrigo por uma cortina de pano), que terá um teto com um emaranhado de cordas e em seu interior um projetor fotosensível (que “foge” quando as mãos da pessoa se aproximam), alem de balões de Helio.O emaranhado de cordas, tem como objetivo explicitar a complexidade do trânsito tanto de pedestre, quanto de carros na cidade.


Abrigo 02: Abrigo da Violencia

O abrigo será em formato de um corredor composto por três espaços. Cada espaço terá cerca de 1m de largura, 1m de profundidade e 2m de altura e serão separados um do outro por cortinas de tecido preto. Seu exterior será formado por compensado de madeira ou algum material do gênero e estruturas desmontáveis (provavelmente de metal) que darão suporte ao abrigo.

Descriçao de cada espaço:

1º espaço:” Olhos que seguem”- Possuirá a entrada (feita de cortina e rellays de mercúrio) e quando a pessoa entrar, o rellay acionara um seqüência de leds brancos de auto brilho dispostos em olhos (que serão pintados nas paredes internas) dando a sensação de perseguição/discriminação/preconceito. Além disso, o espaço possuirá sons de respirações ofegantes.

2º espaço: “Câmera lenta” – O espaço será todo preto e possuirá apenas uma lâmpada de luz estroboscópica (dá a sensação de câmera lenta aos movimentos da pessoa) juntamente com sons de passos (reforçando a idéia de perseguição). Obs.: todos os dispositivos serão acionados pelo rellay de mercúrio presente na segunda cortina.

3º espaço: “Choque” – O espaço será todo escuro e possuirá apenas um retroprojetor caseiro de cor vermelha em seu centro. Ele será feito em formato de caixa e uma de suas faces será cortada, dentro dele haverá uma lâmpada e imagens chocantes imprimidas em papel de retroprojetor. As imagens serão trocadas pela própria pessoa através de uma manivela presente no exterior da caixa. A saída desse espaço será na lateral uma vez q a projeção estará no fundo da mesma. Obs.: O acionamento do projetor será pelo rellay de mercúrio presente na terceira cortina.

Abrigo 3: Abrigo da Distorção

O abrigo terá formato cilíndrico e um teto “cônico” (formato de guarda chuva). Suas paredes serão feitas de acetato e seu exterior revestido de insulfilm de modo que seu externo reflita a paisagem do local e seu interno seja capaz de mostrar o que acontece fora do abrigo. Seu objetivo é distorcer a imagem que as pessoas tem das coisas.

Descriçao do espaço:

Possuirá um globo espelhado central (refletira pontos “quebrados” de luz), nas paredes mais espelhos quebrados, papéis laminados, objetos côncavos e convexos e no centro um tecido branco esticado de modo que de um lado dele haverá uma lâmpada onde uma pessoa fará imagens (tanto com as próprias mãos quanto com objetos presentes no abrigo) e do outro haverá alguém que verá a silhueta formada pelo outro sem saber exatamente como a mesma foi feita.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Guto Lacaz

Quem é:
Guto Lacaz é
basicamente
um artista plástico que, às vezes, cruza os terr
enos da ciência e d
a tecnologia, sobretudo qu
ando constrói as suas máquinas e a
parelhos parado
xais ou absurdos. É uma espécie de antiengenh
eiro decidido a aplicar o seu know-how na desmo
ntagem, na desorganização, na desconstrução talvez do sistema produtivo industrial. Trata-se basicamente de conceber e pôr em funcionamento publicamente dispositivos absolutamente inúteis, que repetem ad infinitum suas tarefas quixotescas.

O trabalho de Lacaz é a experiência mais negativa que se conheçe no Brasil (negativa no sentido de portadora de uma negação) em relação a toda a religião da produtividade que embasa as sociedades industriais. O que quer Lacaz é justamente transformar em jogo gratuito a função produtiva da tecnologia, de modo a demonstrar que o trabalho artístico depende muito pouco dos valores da produção e progride sempre na direção contrária à da tecnocracia. A tese que parece sustentar o seu trabalho é a de que a arte independe de qualquer teleologia; ela é o que é, esse enigma inesgotável, entre outras coisas porque lhe faltam finalidades. Ao fluxo quantitativo das mensagens utilitárias e confortantes que trafegam diariamente nos canais majoritários da mídia, a arte responde com a incerteza, a indeterminação e, acima de tudo, com um humor que corrói tudo.



Obra:


Guto mostra através de suas obras como um objeto pode possuir mais de uma função. Mostra que a arte é infinita, utilizando os objetos de diversos modos.
Achei as obras bacanas, apesar de não tê-las entendido. Apreciei a abstração de Guto, capacidade que busquei para colocar em meus trabalhos durante todo esse primeiro período e acredito que ainda precise trabalhar muito mais, para que consiga bons resultados durante o curso e como profissional.




segunda-feira, 17 de maio de 2010

Intervenção - Idéia Inicial

A ideia inicial era uma especie de abrigo da mente, onde a pessoa pudesse se ver livre do stress do trânsito, da cidade. Para isso, pensamos em criar um ambiente que fosse entreaberto, nem totalmente fechado, nem totalmente ao ar livre. Além disso, deveria servir de refugio para barulhos e situaçoes stressantes como buzinas e engarrafamentos.

O Abrigo teria uma forma amebóide, no qual suas paredes seriam de acetato ou algum outro material leve e transparente e pintadas com cores calmas como por exemplo azul ou verde. Em seu interior seriam colocadas cadeiras portateis e ventiladores. Para complementar, pensamos em colocar pedras em diversas temperaturas, para que a pessoa ao passar por elas, tivesse a sensação de relaxamento e também, para esse fim, "bacias" com amoeba, para que a pessoa ao sentar, possa coloca-las em seus pés.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Tunga - Inhotim

Antonio José de Barros Carvalho e Mello Mourão, nascido em 1952 é escultor, desenhista, artista performático. Muda-se para o Rio de Janeiro onde, em 1974, conclui o curso de arquitetura e urbanismo na Universidade Santa Úrsula. Para realizar seu trabalho, investiga áreas do conhecimento como literatura, filosofia, psicanálise, teatro, além de disciplinas das ciências exatas e biológicas.
Seu trabalho exibe a marca das grandes ficções do continente latino-americano. Freqüentemente lidando com o excesso - muitas de suas obras foram realizadas através do acúmulo de materiais pesados (ferro, cobre, ímã) -, ele apresenta objetos comuns que passaram por uma estranha transformação: dedais, agulhas gigantes ou pentes.
Atualmente, é considerado um dos artistas contemporaneos de maior relevancia no cenário mundial, expondo suas obras nas mais importantes instituiçoes.

Em Inhotim:


  • Galeria True Rouge: (1997)

http://www.revistabrasileiros.com.br/edicoes/26/textos/697/
http://www.inhotim.org.br






terça-feira, 4 de maio de 2010

Objeto Interativo com circuitos- a foto será postada posteriormente

Meu Objeto consistia em uma "barra" de madeira, onde adicionei 6 imãs e circuitos.

Inicialmente, meu objetivo era fazer um tiro ao alvo da seguinte maneira:
O tiro, foi baseado na idéia do Canhão de Gauss - coloquei os imãs sobre a barra de madeira, e na frente de cada um, 2 bolinhas e deixei uma solta, que seria a que iniciaria o processo do disparo(ao todo foram utilizadas 13 bolinhas!). As bolinhas, ao baterem nos imãs e umas nas outras, iam transferindo energia cinética, fazendo que no final, a ultima bolinha saísse com bastante força.
Já o alvo, possuíria formato cúbico (possibilitando vários pontos onde a pessoa poderia acertá-lo), e em 4 faces desse cubo, teriam circuitos que seriam acessos pela pressão que a bolinha faria ao bater nele.Apresentei a idéia ás professoras, que aceitaram, e me deram mais idéias complementares.O protótipo deveria ser apresentado em 4 dias, já com pelo menos os circuitos feitos.
Devido ao pouco tempo, tive um pouco de dificuldades. Primeiro em achar um local que vendesse imãs tão potentes e segundo, na parte do circuito, pois além do pouco tempo, eu nunca havia feito um.

Na apresentação do protótipo, o circuito teve um bom funcionamento, mas a bolinha não foi atirada c bastante força(eu não havia conseguido um material que colasse o imã com eficiencia!). Me aconselharam a tirar o alvo, o que dificultou posteriormente, que o objeto se tornasse mais interativo.

Como no dia da entrega do protótipo eu já havia levado o trabalho quase pronto, ficou muito difícil mudar a idéia e principalmente explorar a barra de madeira de outras formas. Então, após muito pensar e sem querer perder todo o trabalho anterior, resolvi adicionar mais dois circuitos a barra, para que quando a bolinha passasse, aciona-se os circuitos e os led's acenderiam.

Conclusão:Admito que apenas a barra de madeira com imãs e led's ficou pouco interativa. Como não entendia de circuitos e nem de materiais, fiquei com bastante receio de ousar demais, até porque, inicialmente minha idéia era uma e após ter quase a completado tive que explora-la de outra forma. O Objeto parece realmente inacabado com seus fios e circuitos aparecendo, mas eu queria oculta-los, só não o fiz porque uma das professoras me indicou a deixar tudo á mostra.