terça-feira, 18 de maio de 2010

Guto Lacaz

Quem é:
Guto Lacaz é
basicamente
um artista plástico que, às vezes, cruza os terr
enos da ciência e d
a tecnologia, sobretudo qu
ando constrói as suas máquinas e a
parelhos parado
xais ou absurdos. É uma espécie de antiengenh
eiro decidido a aplicar o seu know-how na desmo
ntagem, na desorganização, na desconstrução talvez do sistema produtivo industrial. Trata-se basicamente de conceber e pôr em funcionamento publicamente dispositivos absolutamente inúteis, que repetem ad infinitum suas tarefas quixotescas.

O trabalho de Lacaz é a experiência mais negativa que se conheçe no Brasil (negativa no sentido de portadora de uma negação) em relação a toda a religião da produtividade que embasa as sociedades industriais. O que quer Lacaz é justamente transformar em jogo gratuito a função produtiva da tecnologia, de modo a demonstrar que o trabalho artístico depende muito pouco dos valores da produção e progride sempre na direção contrária à da tecnocracia. A tese que parece sustentar o seu trabalho é a de que a arte independe de qualquer teleologia; ela é o que é, esse enigma inesgotável, entre outras coisas porque lhe faltam finalidades. Ao fluxo quantitativo das mensagens utilitárias e confortantes que trafegam diariamente nos canais majoritários da mídia, a arte responde com a incerteza, a indeterminação e, acima de tudo, com um humor que corrói tudo.



Obra:


Guto mostra através de suas obras como um objeto pode possuir mais de uma função. Mostra que a arte é infinita, utilizando os objetos de diversos modos.
Achei as obras bacanas, apesar de não tê-las entendido. Apreciei a abstração de Guto, capacidade que busquei para colocar em meus trabalhos durante todo esse primeiro período e acredito que ainda precise trabalhar muito mais, para que consiga bons resultados durante o curso e como profissional.




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